O Brasil está enfrentando uma onda de calor extremo, com temperaturas excepcionalmente altas em todo o país, segundo especialistas, esta situação anormal é causada por uma bolha de ar quente (Bolha de calor) localizada entre o Paraguai e o Centro-Oeste do Brasil.
Temperaturas acima de 40°C são previstas em várias regiões, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí, Maranhão, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Espera-se que o calor intenso se intensifique na segunda metade da semana, afetando especialmente as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do país.
Bolha de calor, também conhecida como Cúpula de calor, ocorre quando uma área de alta pressão se mantem estacionada sobre uma região por vários dias ou até semanas, aprisionando ar muito quente embaixo dela (como uma tampa de panela).
Esse fenômeno impede a movimentação de sistemas meteorológicos, como frentes frias, e dificulta a variação das temperaturas. Conforme a área de alta pressão se estabelece em uma região, o ar quente abaixo dela aquece a atmosfera e dissipa a cobertura de nuvens. Isso contribui para a persistência do calor extremo.
Alem da Bolha de calor outros fatores ajudam nesse contexto, pois o cenário também é um reflexo da atuação do El Niño, fenômeno relacionado ao aumento da temperatura do mar do Pacífico, e das mudanças climáticas globais. Segundo especialistas a intensidade destes eventos descontrolados está ligada ao consumo desregulado dos recursos naturais do planeta.
Para o início da primavera, no final de setembro, a expectativa é que o calor intenso permaneça e novos eventos climáticos severos atinjam o país. Sendo que segundo especialistas, a junção de calor e umidade são ingredientes perfeitos para chuva fortes e temporais.
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