A queda do avião da Voepass em Vinhedo, no dia 9 agosto de 2024, representou um dos maiores acidentes aéreos da história recente do Brasil, com um saldo trágico de 62 vítimas fatais. A aeronave, um ATR-72, decolou de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP), e por razões que ainda estão sendo investigadas, veio a perder altitude a se chocar contra o solo em área residencial, causando destruição e levando à perda de todas as vidas a bordo.
O voo 2283 fazia um serviço regular da Voepass, operado com frequência entre as cidades de Cascavel e Guarulhos. A aeronave, com capacidade para cerca de 68 passageiros, era utilizada pela companhia para conectar diversas cidades brasileiras, oferecendo uma opção de transporte aéreo para passageiros que buscavam por voos regionais.
O ATR-72 é um modelo de aeronave bastante utilizado pela Voepass, e por muitas outras companhias aéreas conhecido por sua confiabilidade e versatilidade. Sendo amplamente utilizada em voos regionais e possui um bom histórico de segurança. Este modelo de avião é responsável para que rotas regionais possam existir, já que aviões com maior porte, não são capazes de atender alguns aeroportos regionais, alem de que seus custo são mais elevados que do ATR.
A Voepass, uma das principais companhias aéreas regionais do Brasil, viu sua imagem ser fortemente abalada após o acidente. A empresa, que operava uma frota composta principalmente por aeronaves de pequeno e médio porte, era conhecida por oferecer voos para cidades menores, muitas vezes não atendidas por outras companhias aéreas. Sendo parceira de outras companhia como a Latam e a Gol para transportes regionais. Após o ocorrido, a Voepass se tornou alvo de diversas críticas e investigações, com questionamentos sobre seus procedimentos de segurança, manutenção da frota e treinamento de pilotos.
Entre as vítimas, havia pessoas de todas as idades e origens, com diferentes projetos de vida. Havia famílias viajando para visitar parentes, profissionais a trabalho, e até mesmo crianças acompanhadas de seus responsáveis. A tragédia abalou profundamente as comunidades de Cascavel, Guarulhos e Vinhedo, além de causar comoção em todo o país.
Até o momento, as causas do acidente ainda não foram oficialmente divulgadas. Já que no meio aeronáutico, as investigações sobre as causas de acidentes aéreos, são minuciosamente realizadas, para que não só descubra o que ocasionou o acidente, mas para que novos acidentes como esse não ocorra, e são realizados por equipes especializadas, com a participação de técnicos da Aeronáutica Civil, da Polícia Civil e de outros órgãos competentes, em um processo que pode levar meses.
A comoção nacional com o acidente, leva a muitas especulações e duvidas não só sobre o ocorrido, mas também sobre a aviação de modo geral, que através de situações como essa tem sua segurança questionada. Porem a aviação possui um índice muito superior a outros meios de transportes no quesito de segurança, pesquisas realizadas em Harvard sugerem que a aviação comercial, um a cada 1,2 milhão de voos pode sofrer um acidente, com uma em 11 milhões de chances de ser fatal, já comparado com os carros esse risco é 200 mil vezes maior, chegando a uma em 5mil.
A aviação é segura justamente pelo trabalho em apreender com os erros e o passado, as vidas perdidas no voo 2283 da Voepass, nunca serão esquecidas e superadas, mas a aviação busca sempre evitar que novas vidas seja perdidas pelo mesmo motivo.
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